
- Será que com o avanço imparável da tecnologia, não estaremos a ir contra os nossos princípios de liberdade/privacidade e esta começar a interferir na nossa vida sem o querermos?
Imaginando esta nova tecnologia ZOE possível:
- Será moralmente correcto ser uma pessoa estranha a escolher os melhores momentos da vida de outra, invadindo a sua privacidade?
- E na questão do consentimentos dos pais em colocar o chip no cérebro dos seus filhos, será justo estes não terem uma palavra a dar e crescerem com algo que nem sequer escolheram ter?
Apesar do avanço tecnológico ser fundamental para o desenvolvimento da sociedade e para a qualidade de vida, tem que haver um estabelecimento de limite da parte de cada um, de forma a que este avanço não prejudique o nosso quotidano. Recorrendo ao que se viu no filme e ao que acontece nos dias de hoje, a privacidade também é uma questão que se coloca bastante. Até que ponto estamos expostos aos desconhecidos? Hoje em dia qualquer pessoa pode ter acesso a fotografias e a qualquer tipo de informação pessoal acerca de outra e em caso extremos usá-la com intenções prejudiciais.
Criticando abertamente o filme, não deveria ser o editor a trabalhar nas memórias dos falecidos, mas sim um familiar ou alguém suficientemente próximo. Quando abrimos a privacidade a alguém, não o fazemos a qualquer um e muito menos a um estranho, e é a questão da privacidade que mais se critica e analisa. Porquê um editor desconhecido?
Podemos reflectir também no verdadeiro sentido do significado da liberdade humana. Será justo uma pessoa descobrir, ao fim de 21 anos, que é portador de um chip ZOE e que toda a sua vida foi e será controlada? Uma vida deve ser aproveitada com liberdade e sem o controle e julgamento de outras pessoas e os nossos caminhos têm que ser escolhidos livremente, sem a preocupação que posteriormente tudo será revelado.
Sem comentários:
Enviar um comentário